Crítica do som trabalhado por um dos grupos
Grupo: Daniel Viana e Higor
Clique aqui para ouvir o som
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A paisagem sonora é iniciada e finalizada com a presença
dois sons sobrepostos de forma linear. O primeiro, que parece ser de folhas
passando, é constante em todo o ambiente sonoro e apresenta um volume mais alto,
enquanto a segunda batida vai se alterando ao longo dele: às vezes parece
abafada, às vezes não, isso faz com que o primeiro som apresente um peso maior
na construção da paisagem sonora que o segundo. Essa alternância de volumes
provoca uma variação da harmonia do som: quando o som de fundo – o da batida – possui
o volume aumentado, se encontra com o som das folhas e gera uma textura harmônica.
Já quando o volume da batida diminui ou quando ela é abafada, se desencontra do
som das folhas e a harmonia diminui, porém cria um ambiente sonoro peculiar,
com os dois sons sendo emitidos de forma individual. Além disso, há uma
abstração sonora com perda relativa da representação direta dos sons, provocada
pela pequena distorção do som das folhas passando e pelo abafamento da batida.
Assim, esses dois sons, em conjunto, geram uma paisagem sonora mais abstrata.
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